02/06/2012

Uns dias de (praticamente só) turismo...

... embora já se saiba que com antropólogos nunca é só turismo. Depois de alguma desorientação a sair de J'lem (para evitar entrar sem querer nalguma estrada de acesso a um colonato, algo que não quereríamos "patrocinar"), a grande descida - passagem da frescura mediterrânica de altitude para o deserto e os 400 metros abaixo do nível do mar. No Mar Morto, portanto, para flutuar um pouco. Verdadeiramente surreal. Não só o calor, como a flutuação como, sobretudo, a quantidade de russos flutuando ao nosso lado. Parecia, como dizia a minha colega, a praia da Nazaré. Eu acrescentaria: para aí em 1969.





Subindo ao longo do Vale do Jordão até à Galileia. Antes de chegar aos vales verdes e à paisagem que lembra o Alto Alentejo ou partes da Toscânia, a transição do deserto faz-se com uma paisagem de um amarelo vibrante


O que é um passeio sem uma paragem kitsch. Fomos ver os cristãos batizarem-se no Jordão, nas imediações de onde Jesus o terá feito. Água porca, peixes horrendos com bigodes, uma lontra simpática. E muito entusiasmo batismal. Confesso que me impressionou o grupo polaco batizando-se em Israel...



Depois de um descanso num relavado à beira do Kineret, lago (mar?) da Galileia, numa praia predominantemente árabe-muçulmana, pernoita no kibbutz In-Bar. Apenas quatro famílias - "o mais pequeno de Israel" -, vivendo dos 18 quartos para alugar. Comida vegetariana excelente, conversa boa com o Shimi. Ao longe, sob a lua que começa a encher, uma nesga do Kineret.



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